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“Hostels chegaram para ficar”, diz presidente da ABHostels

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“Foz do Iguaçu é referência como destino também quando falamos de hostels”. A afirmação é do presidente da Associação Brasileira de Hotels (ABHostels), João Paulo Amorim, presente na 13ª edição de Festival das Cataratas,  que encerra hoje.

Para Amorim, a cidade já comporta um dos principais diferenciais dentro da cultura dos hostels; o turismo de experiência. “Isso é bastante visível pois estamos em nosso segundo ano no evento. Há um reconhecimento do setor e agora focamos no mercado. Os hostels chegaram para ficar”.

Foz do Iguaçu, vai além. Para o diretor regional da ABHostels, Diogo Marcel, a cidade é um mercado de referência pelas suas belezas naturais, o que propicia oferta do turismo da experiência. “Aqui na cidade temos hostels que são destaques não somente no Brasil, mas internacionalmente, com premiação como melhores destinos e meios de hospedagem”.

Hoje no país a estimativa é de que existam 4 mil hostels. “Desses, 1500 são reconhecidos pela Associação Brasileira e são regulares, o que ajuda e muito na profissionalização, a retirada de cadastros e registros para funcionamento legal e mesmo acessar linhas de crédito”, explicou Amorim. Para ele, os números totais de hostels no país ainda são imprecisos.

Em Foz, o impulsionamento da atividade nos meios de hospedagem veio com a aprovação da Lei Municipal 4.306 de 2014, que criou regulamentação simples para o registro e funcionamento para pousadas, albergues/hostels, pensões e hospedarias. Com ela foi possível muitos meios obterem documentação adequada para um funcionamento amplo e significativo dentro do mercado na fronteira.

Ações

Dentro do evento, o estande da ABHostels também ofertou visita técnica (Hostel crawl) a alguns hostels da cidade com intuito de familiarizar os agentes e operadores do cenário local. “Contamos com a participação de mais de 30 pessoas. Sabemos que a cidade está bem servida de hostels e isso precisa ser mostrado a quem nos visita”, disse Marcel. A ação reforçou um dos principais apelos aos visitantes, o de transformar a viagem não somente numa visita, mas numa experiência.

Impressões

Pedro Albuquerque, membro do Let’s Go Travel em Ubatuba foi um dos integrantes da hostel crawl que percorreu 5 hostels na cidade. “O modelo local propicia uma experiência única. O que podemos levar desse modelo é justamente esses detalhes que estão num staff diferenciado para o atendimento. O que temos em comum é a natureza como atrativo maior dessa experiência”. Aqui como em Ubatuba, o maior público ainda é formado por estrangeiros.

“Thalita Delduque, agente local de Inovações do Sebrae em Foz, também integrou o grupo que visitou os hostels da cidade. “Eu sabia que haviam muitos na cidade (hostels). Essa é uma cultura que merece ser visualizada. Foi uma grande experiência”.

A mudança de pensamento e comportamento dos turistas brasileiros, é uma das apostas do crescimento na movimentação nos hostels, segundo o diretor. “Turista brasileiros que antes não consideravam ter essa experiência diferente, como se hospedar em quartos compartilhados, ou ter esse contato mais direto com estrangeiros, agora começam a mudar seu ponto de vista e compreender a riqueza dessa escolha”.

O visitante de Ubatuba, divide a mesma opinião. Para Albuquerque, apesar da circulação de estrangeiros ser majoritária, a cultura hostel conquista a cada ano mais adeptos dentro do país.

(Assessoria)

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