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Hackatour: a missão é criar soluções para o turismo em 34 horas

Créditos: Kiko Sierich/Assessoria PTI

Créditos: Kiko Sierich/Assessoria PTI

Quatro equipes deram início na manhã desta quinta-feira (29), a uma maratona de programação com a missão de desenvolver soluções para o mercado de turismo. O Hackatour, que faz parte do 12º Festival das Cataratas, deve durar 34 horas e, este ano, acontece no Parque Tecnológico Itaipu (PTI).

Esta é a segunda edição da competição. Perto das 10h, logo após a apresentação do evento e formação dos grupos, os participantes tomaram um café da manhã reforçado. Afinal, vão precisar de muita energia para, nas próximas horas, atenderem ao que pede a proposta do Hackatour. Com as ideias validadas, os participantes voltaram ao PTI para dar continuidade às atividades, sendo acompanhados durante o dia por mentores nas áreas de tecnologia, business e turismo. À noite, eles acompanharam duas palestra: do analista de sistemas Houssan Ali Hijazi sobre Desenvolvimento Ágil – XP eXtreme Programming,  e sobre “Growth Hacking” com um dos mentores, especialista em marketing digital.

O trabalho dos grupos seguiu pela madrugada e a previsão é que o evento seja finalizado às 17h de sexta-feira. Os projetos serão avaliados por uma banca composta por especialistas em turismo e tecnologia, com base em critérios como utilidade, experiência do usuário, originalidade, complexidade tecnológica, viabilidade e usabilidade.

O designer gráfico Diego Velazquez, 24 anos, e os programadores Lucas Oliveira, 26, e Gabriel Custódio Matos, 23, formam pelo segundo ano consecutivo um time do Hackatour. Eles contam que já conheciam o conceito de “hackatons”, maratonas de programação que basearam a criação do Hackatour e, quando souberam que teria algo semelhante na cidade, se interessaram. “Só que o Hackatour é diferente, porque a gente mostra a estratégia de empreendedorismo também. Ele te ensina a montar uma ideia, validá-la no evento, a construir o pitch e apresenta a proposta para os investidores”, afirma Gabriel.

Ano passado, Diego, Lucas e Gabriel desenvolveram um aplicativo para encontrar lugares turísticos “alternativos” da cidade. Este ano, o grupo acredita que o desafio será maior, porque a missão é desenvolver uma solução voltada ao mercado de turismo. “Todo mundo aqui já foi turista, mas nenhum de nós tem experiência com o turismo. Talvez dentro do evento dê para pegar esse feedback”, comenta Diego.

A estudante de análise de sistemas do Instituto Federal do Paraná Amanda Morais, 24, soube do Hackatour por meio de uma palestra na faculdade e se interessou pelo evento. Como gosta de desenvolver sistemas e já trabalhou em uma empresa de turismo, achou que seria interessante unir a experiência nesse mercado com a técnica. A ideia inicial do grupo de Amanda é criar algo relacionado à acessibilidade.

Premiação

A melhor equipe será premiada com R$ 2.500,00, além de uma inscrição para o Circuito Oeste de Startups do Sebrae – tendo acompanhamento por todo o ano de 2017 – e cupons de parceiros do Sebrae como serviços de nuvem da Amazon e da BrazCloud, plataforma Watson da IBM e criação simplificada de aplicativos pela Cloud CRM. As outras duas equipes melhores colocadas também receberão a inscrição e os cupons.

(Com informações da Assessoria/PTI)

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